terça-feira, 3 de março de 2009

O Intocável Babysitter


Confesso que não vejo diariamente o Babysitter. Deve ser uma falha grave minha, sendo tais personagens umas personagens incontornáveis da arte cinematográfica. Não sei, por isso, se o Babysitter ferve frequentemente em muita ou em pouca água.
Vamos lá ver se nos entendemos. Ninguém aqui diz que quem lê o Babysitter é um intelectual, desperta os Lusíadas, ou recita Fernando Pessoa. Também aqui não foi mencionado em lado nenhum que o Babysitter não é um excelente Filme. Foi apenas aqui manifestado o confrangimento de assistir a um filme com alguém que se exprime tão bem e que, frequentemente, nem percebe a questão que lhe foi colocada que é tomar conta das crianças. E dirão vocês, já todos indignados, a vociferar perdigotos e insultos aqui ao Júlio: mas o filme é extremamente bom, não tem nada que saber falar!
Ou melhor, saber tem, mas não deveria, porque os telespectadores têm mais do que fazer do que o ouvir diálogos ou monólogos neste filme. Isto já para não falar na responsabilidade que tem perante tantas crianças e jovens ao funcionar para eles como modelo.
A culpa desta minha indignação recai toda sobre o vendedor ambulante de dvd´s que incutiu este filme familiar de 2 libras a esta alegre família como um nomeado para as estatuetas de Hollywood de 2008!


Júlio Rizzla+

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